Sabiam que piscianas adoram guardar coisas?
Há muitos anos ganhei um baú da vovó.
Talvez tenha sido um dos mais importantes presentes de minha vida!
Dentro dele há infinitos tesouros e recordações:
Fotografias, bilhetinhos das filhas, cartões, entradas de teatro,
um brinco perdido, postais de Paris, convites das formaturas das minhas filhas,
poemas, letras de música, os cachinhos da Favinho de Mel,
desenhos com declarações de amor, bilhetes de reclamações.
E o maior dos tesouros: o nome ANA escrito pela primeira vez!
Minhas duas filhas chamam-se Ana!
By Nana Pereira
2 comentários:
Baú de um tesouro de menina uma mulher fera, em tantas escritos descritos de maneira única e bela.
Vc é ímpar... E seu baú, infinitamente, sem par...
Nádia, é muito gostoso encontrar uma raridade dessas. A gente está ficando meio sem motivação "patriótica" porque está perdendo o costume de montar nossa história. Eu conservo um monte de objetos, bilhetes, fotos antigas e com esse material consigo montar a minha história. Com isso posso perceber que não sou nem pernilongo e nem dengue, que são de geração expontânea. Nascem em qualquer água parada, rsrsrs! Me arrependo de ter rasgado e perdido uns 10 cadernos meus de anotações. Numa certa época eu escrevia todos os dias sobre tudo o que foi interessante e significativo no meu dia. Aquilo ficava guardado. Só eu e Deus sabíamos disso. Na minha última e desastrada mudança alguns cadernos se molharam. Então a "capacidade" aquí jogou tudo fora. Agora desrespeitei a lei que diz que as palavras voam, mas os escritos ficam. Abri a "gaiola" e coloquei tudo para voar. Beijos impensados. Manoel.
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