sábado, 19 de setembro de 2015

Que mundo é esse?








Ontem , sexta-feira,  acordei com um desejo imenso de tomar café  com  chantilly!
Planejei tomá-lo logo após o almoço.
Fiz uma verdadeira peregrinação  pelo bairro. Estendi a busca pelo bairro vizinho e ....
Insucesso total!
Visitei uns seis cafés e nada.
Ainda  decepcionada , hoje, antes de ir trabalhar,  fiz mais uma tentativa e ... nada!
Que mundo é esse?
Onde está o chantilly?  Para onde foi o chantilly?
Existe vida sem café  com chantilly?
Se alguém  souber seu paradeiro, favor avisar!

Gratifica-se bem!

Nana  Pereira

Mistérios do céu








Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia.
William Shakespeare


Dizem que os animais quando morrem   vão direto para o céu. Imaginano o céu dos gatinhos, cheio de novelos de lã, linhas de todas as cores e um coro de anjos miando ao som de violinos!
O céu dos cães deve ser cheio de ossinhos e biscoitinhos pendurados nas nuvens . Deve ser festa o tempo inteiro!
Mas, e o céu dos guarda-chuvas perdidos?
Deve ser uma loucura! Guarda-chuvas coloridos de vários tamanhos , lisos , floridos ou cheios de bichinhos.
Penso que lá , deve haver congestionamento todos os dias, e deve ser uma folia quando venta.
Deve haver uma quantidade imensa deles e talvez por esta razão,  estamos passando por essa crise hídrica.
O trânsito por lá deve ser caótico!
Mas, o que realmente me preocupa, é o céu das meias perdidas!
Meias pequeninas de bebês,meias encardidas de estudantes, meias pretas de executivos, meião de jogador de futebol...
Um belo dia, a meia some sem deixar vestígios, nem pistas.
É um verdadeiro mistério!
Fico imaginando  se um dia ela encontra seu par perdido e  se abraçam , saem andando , pulando ou dançando.
Será que o céu  das meias perdidas tem cheiro de chulé?

Nana Pereira

domingo, 1 de março de 2015

Hoje é meu aniversário!







Hoje é meu aniversário!
O que dizer ...

Dizer que adoro fazer aniversário, que agradeço a Deus por todos os dias da minha vida , pelo ar que respiro, pelas estrelas no céu, pela Lua linda, que amo e posso apreciar algumas vezes, pelas filhas maravilhosas que tenho,por ter o direito de falar o que penso, me expressar sem ter medo e pelos amigos que me são preciosos
Agradeço por viver, por estar viva.
Quero que o dia passe devagar, para que eu possa saborear cada momento bom que tiver.
Bem...
Beijos e abraços pra mim e tudo de muito bom na vida também.
Que todos os meus desejos se realizem, que a vida possa me dar todas as coisas boas que mereço.
Parabéns para mim... nesta data querida!


Nana Pereira

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Aprendendo a ler






Classe de alfabetização , primeiro dia de aula.

A professora entra na sala , se apresenta aos alunos e vai logo dizendo:
_ Queridos alunos , hoje vamos começar a aprender a ler e escrever!
 Começaremos com  a palavra  mais bonita que conheço : Bor-bo-le-ta.
E assim , aquela turma de crianças de seis anos aprendeu a beleza que é saber ler.

Nana Pereira

sábado, 10 de janeiro de 2015

Mania de aquário







Houve um tempo  em que eu era fanática por peixinhos e aquários!
Era uma paixão desmedida e incompreendida por boa parte da família e dos amigos.
O primeiro aquário era bem grande, cheio de pedrinhas coloridas, grutas, enfeites, plantas aquáticas e... peixinhos coloridos.
Lembro que certa vez comprei um enfeite que era uma placa de proibido fumar para o aquário.  As pessoas observavam esta minha paixão com certo respeito, porque como dizem por aí, não se deve contrariar um maluco!
Comprei vários livros sobre aquarismo e toda semana comprava peixinhos novos e coloridos.
Fui aprendendo na prática que alguns peixes não podem habitar o mesmo espaço que outros.
Comprava lebistes, poisson rouge , paulistinhas, guppy, platy, molinésia, neon, tricogaster e espadas entre outros.
Gostava de dar nome a cada um deles , mas o meu predileto era o Arturo, um poisson rouge.
Conforme a população de peixes crescia, eu ia adquirindo novos pequenos aquários. Cheguei a ser proprietária de seis aquários.
À noite, gostava de sentar à frente dos aquários , ouvir o barulhinho das bombinhas de oxigênio,  o vai e vem dos peixes entrando e saindo das pequenas grutas, as perseguições dos peixes mais agressivos aos pequenos guppys e os saltos suicidas dos peixes espada.
Os aquários possuíam tampa, mas os peixes espada conseguiam pular  no carpete  e nessa hora meu coração vinha à boca.
Triste mesmo era quando o suicídio acontecia de madrugada enquanto dormíamos.  Pela manhã,  recolhia os pequenos um a um e jogava no vaso sanitário ao som da marcha fúnebre  de Chopin.
As crianças não curtiam muito serem donas de peixinhos, queriam mesmo era ter um cachorro.

Nana Pereira